A minha vida dava mesmo um filme, só ainda não sem qual é o género.
Imagina estares no consultório de um dentista e quando ele está a examinar a
tua boca, tu sentes algo contra o teu cotovelo. Eu sei que parece a sinopse de
um filme porno, mas isso realmente aconteceu comigo. Não entendi se foi
propositado ou se aconteceu por acaso, mas uma coisa é certa, o senhor dentista
era muito bem composto.
Após sair do
consultório e ter a boa noticia que no futuro iria ter mais duas consultas com
o Sr. G, dei por mim analisar as “fardas de trabalho” das pessoas que passavam
por mim. O Sr. G usava umas calças de algodão que lhe acentuavam o rabo e que
deu para sentir tudo no meu cotovelo. Nem tenho nenhum fetiche por fardas, mas
tenho que admitir que adorei esta consulta. Talvez, afinal de conta, as farda
dos polícias, bombeiros, médicos, juízes, executivos, homens das obras,
jardineiro são algo que me atrai.
Depois de
uma breve análise ao meu C.V sexual, tirando o meu ex-namorado que usava sempre
fato para trabalhar (vamos considerar como uma farda de trabalho), não tive
outras experiências com fardas.
Tenho uma
amiga que já teve um caso com um pasteleiro. Ela adorava ir ter com ele à
pastelaria e ter relações sexuais na cozinha sem ele se despir completamente.
Tenho que admitir que tenho uma situação parecida que nunca mais esqueci. O meu
ex-namorado estava atrasado para o trabalho e decidi provocar um bocadinho.
Acabamos por ter uma rapidinha. Ele como não se podia atrasar, nem se despiu,
simplesmente tirou-a para fora. A visão de ele vestido com um fato e gravata a
penetrar-me, ainda hoje me dá um pequeno arrepio na espinha.
É verdade
que tenho um certo fascínio por gravatas. Servem para puxar, para amarrar e com
alguma imaginação, podem ser bastante excitante. E sem dúvida que, salvo
algumas excepções, um homem de fato mexe muito com o meu fígado. Contudo, nem
todas as situações com fardas são interessantes.
Adoro
meter-me com os polícias (ainda não sei como nunca fui preso), pois acho que um
homem com um pau até ao joelho é algo de outro mundo. No outro dia, por acaso
conheci um polícia no Manhunt. Após teclar um pouco com ele, questionei se ele
fazia parte dos grupos dos gordos com bigode ou dos grossos. Ele mostrou-me uma
foto. Não fazia parte de nenhum dos grupos mas até tinha uma boa aparência.
Como eu sou uma pessoa curiosa por natureza e gostava bastante de mexer num
bastão e nos instrumentos de trabalho de um polícia (keyword= trabalho),
perguntei-lhe, inocentemente, se ele podia trazer o bastão para eu analisar
quando tivéssemos pessoalmente. Ok, a pergunta não foi das melhores, e como
resposta obtive logo uma foto da pila dele. Perdi logo o interesse e dei por terminada a conversa.
Com estas
situações fique a pensar – Será que há alturas em que é mais excitante uma
pessoa ficar sempre vestida?
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